1986, Anteprojecto
O programa do concurso previa 350 lugares para estacionamento de ligeiros e um terminal de transportes públicos urbanos com capacidade para oito autocarros, para além da instalação de vários serviços afins. Determinante, o facto de o terreno ser atravessado pelo acesso ao túnel da via estruturante chamada "da cota 40". Assim, o projecto constrói o edifício nos dois lotes úteis do terreno, a montante e a jusante do túnel, por forma a que os pisos superiores se sirvam da coluna de acessos do corpo Sul. Da Memória Descritiva: "O facto de se localizar no perímetro do actual centro urbano e ser a "porta" por onde se chega ao Funchal vindo do exterior (aeroporto), induziu a concepção a padrões de qualidade não exigíveis ao comum deste tipo de edifício ... O rigor da construção metálica em contraponto com o brutalismo da escarpa, ocupada pela exuberância de uns verdes naturais que escapam ao calor do poente, propõe um padrão de integração que evidencia a intenção de preservar a hierarquia que a própria História impõe através das muralhas da antiga Bombarda do Funchal".